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segunda-feira, 16 de março de 2015

HISTÓRIA DE MOSQUEIRO


História de Mosqueiro





A história de Mosqueiro, a maior ilha do arquipélago de Belém, começa ainda no período colonial, quando as terras que hoje formam este arquipélago faziam parte da Província dos Tupinambás. Logo os colonizadores se estabelecem nos terrenos altos, os "caris” na língua indígena, próximo da enseada, onde dispunham de segurança para suas embarcações. 
No século XVIII, enormes áreas de Mosqueiro foram doadas aos seus requerentes, eram as “léguas de sesmarias”. Nessas terras foram construídos sítios agrícolas, entre eles a Fazendinha, o Sítio Conceição, o Sítio Santana e o Sítio Paysandu. 
Na primeira metade do século XIX, a Província do Grão Pará vivenciou a revolta popular conhecida como a Cabanagem. A praia do Chapéu Virado, localizada na costa oeste de Mosqueiro, foi palco em janeiro de 1836 de importante batalha.
Sob o aspecto político-administrativo, Mosqueiro pertenceu inicialmente à freguesia de Benfica, em 10 de outubro de 1868, a L ei nº 563, da Assembléia Provincial , cri ou a Freguesia do Mosqueiro .  Através da Lei nº 324 de 6 de julho de 1895 adquire a condição de Vila de Belém e com a Lei nº 753 de 26 de fevereiro de 1901 passa para a condição de Distrito, situação que permanece até os dias de hoje.
A partir do ciclo da borracha, Mosqueiro entrou num processo de grandes mudanças. Junto com Belém, passou a conviver com a riqueza e o luxo e a usufruir das benesses trazidas pelo acelerado desenvolvimento registrado na capital.
Alguns estrangeiros começaram a fazer de Mosqueiro um refúgio nos finais de semana, feriados e períodos de férias. Não demorou para que seringueiros e balateiros da região do Marajó seguissem os passos dos europeus e americanos, e começassem a erguer na orla suas casas de veraneio. 
Em 6 de setembro de 1908 é concluída na Vila do Mosqueiro a construção de uma ponte metálica para permitir a atracação dos navios da empresa inglesa “Amazon River”, bem como a de um armazém destinado a abrigar as mercadorias e bagagens que chegavam nos navios. 
O número de viagens para Mosqueiro cresceu rapidamente, aos Sábados e aos Domingos havia viagens extras. O primeiro navio a se destacar foi o “Almirante Alexandrino”. Nos idos dos anos 50 do século XX, o governo encomendou em um estaleiro holandês a construção do navio “Presidente Vargas”, concebido especialmente para fazer a viagem até Mosqueiro. 
O primeiro transporte responsável em levar os visitantes do porto até a região praiana foi o “Ferril-Carril”. Inaugurado em 10 de janeiro de 1904 era um bonde de tração animal de propriedade de Arthur Pires Teixeira. 
Desde 1946, um grupo de sonhadores idealizava a construção da rodovia ligando Belém a Mosqueiro. Em 1965 a rodovia foi concluída e recebeu o nome do Dr. Augusto Meira Filho, seu principal idealizador. 
 Nesta época, a travessia dos veículos no Furo das Marinhas, que separa a ilha do continente, era feita pelo sistema Ferry Boats. Há registros de que em apenas três anos, mais de 40 mil veículos passaram pela estrada.
Em 24 de maio de 1967, reuniram-se em Assembléia Geral, os fundadores da “Mosqueiro, Empreendimentos e Turismo S/A – META”, sociedade organizada para construir e explorar a ponte a ser erguida no Furo das Marinhas.
Ao ser inaugurada em 12 de janeiro de 1976, a ponte ligou definitivamente Mosqueiro ao continente. A ponte é em concreto, mede 1.457,73 m, e sua denominação – Sebastião R. de Oliveira – homenageia um dos precursores nos trabalhos da rodovia. O dia de sua inauguração foi marcado pela primeira e única visita de um Presidente da República às terras da ilha, o Gen. Ernesto Geisel. 
Hoje, Mosqueiro é um dos principais destinos turísticos da região. Seus atrativos são suas praias de água doce, seus rios, suas florestas e suas expressivas manifestações culturais, típicas do modo de viver amazônida.
Fonte: http://www.joaoaraujoimoveis.com.br/home/pt/historia-de-mosqueiro.html

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