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sábado, 23 de janeiro de 2016

IDEIAS QUE SE SUCEDEM


Como as coisas acontecem...depois de anos esquecidas.

Depois que lancei a proposta de criação do Museu
Histórico e Cultural da Ilha do Mosqueiro, (através deste
blog) no ano de 2013, na data abaixo (02/12/14) surge a ideia de criação
da Casa da Memória, proposta pela Associação Pró-Tu-
rismo, conf. abaixo.




terça-feira, 2 de dezembro de 2014


Criação do Centro Cultural – Casa da Memória



A criação do Centro Cultural - Casa da Memória trata-se de proposta da Associação Pró-Turismo que vem ao encontro da Política de Proteção do Patrimônio Arquitetônico da orla de Mosqueiro. Trata-se da transformação de um dos casarões existentes na Orla em um espaço de divulgação cultural, pesquisa e visitação turística. Nele seriam instalados os seguintes espaços:

      Casa de época – espaço onde os visitantes terão oportunidade de ver reconstituídos os elementos existentes nas casas de veraneio do inicio do século XX;

      Sala com Exposição Permanente: espaço onde estará descrita História de Mosqueiro através de elementos verticais, horizontais e cenográficos;

    Sala para Exposições Temporárias: espaço disponível para que artistas da região possam divulgar e comercializar seus trabalhos segundo agendamento prévio;

       Salas para Oficinas: salas adaptadas para a realização de oficinas de artes plásticas, teatro, dança, música e artesanato;

   Biblioteca: espaço reunindo acervo especializado na Amazônia, Pará, Belém e Mosqueiro disponível para estudantes, professores e pesquisadores;

      Feira de artesanato e comidas típicas: espaço onde os visitantes poderão apreciar a culinária típica da região e os artesãos locais poderão expor e comercializar seus produtos.



Centro Cultural – Casa da Memória resgatará as relações sociais que decorreram no passado e construíram o que somos hoje; difundirá a história do Mosqueiro, elucidando situações vividas no presente; divulgará a produção artística da região com as exposições temporárias; reunirá em um único local acervo bibliográfico da região facilitando trabalhos de pesquisa; contribuirá com a qualidade da informação turística; oferecerá condições para a melhoria da produção cultural local com os espaços para oficinas; e, finalmente gerará emprego e renda com a feira de comidas típicas, artesanato, bem como a comercialização de obras de arte.



Apesar de todo fascínio que provoca nas pessoas esse patrimônio vem sofrendo diversas perdas por múltiplas razões. A transformação de um desses Casarões em centro de visitação tende agregar grande valor aos roteiros turísticos de Mosqueiro, ao mesmo tempo em que irá valorizar os demais exemplares, contribuindo de forma indireta com a preservação dos mesmos que representam 10% dos imóveis localizados na orla praiana. 
Publicada no blog
http://mosqueirosustentavel.blogspot.com.br/2014/12/criacao-do-centro-cultural-casa-da.html

domingo, 20 de dezembro de 2015

O HOTEL DO RUSSO

Farol de Mosqueiro 
Farol de Mosqueiro


domingo, 21 de dezembro de 2014


O Hotel do Russo

Segundo Meira Filho, crônicas antigas fazem referência a um francês conhecido como Mr. Pinet que construiu, próximo à praia do Chapéu Virado, uma casa de pasto e um arremedo de hotel denominado “Hotel Balneário”. Mais tarde a propriedade passaria às mãos do Sr. Tuñas  e depois para o casal  Manoel e Gloria Tavares. Nesta época o hotel já era conhecido como o “Hotel do Chapéu Virado”.

Inicialmente ele foi construído em madeira com estilo muito semelhante aos Casarões existentes na orla. Após um incêndio, com apoio de instituição financeira, seus proprietários reconstruíram o Hotel em alvenaria seguindo a tendência da época.

O jovem português da Freguesia de Couto de Cucujães, Antônio Joaquim Ferreira, se casou com Carolina Tavares, filha dos Tavares, herdando o hotel. Muito branco, daqueles que quando se expõem ao sol ficam vermelhos como “camarão”, fez as pessoas passarem a identificá-lo pela alcunha de “Russo”. Como consequência deste apelido, o estabelecimento se tornou conhecido como o “Hotel do Russo”.


Localizado na pracinha do Chapéu Virado, logo atrás da Capela do Sagrado Coração de Jesus, era lugar cativo de famílias que passavam férias e finais de semana em Mosqueiro. Alguns se hospedavam no Hotel, outros frequentavam o restaurante instalado em um amplo salão, e ainda havia os que iam somente sentar em sua varanda para engatar uma boa prosa.



Atualmente, as instalações onde no passado funcionou o “Hotel do Russo”, foram transformadas em apartamentos e estabelecimentos comerciais.  

terça-feira, 16 de junho de 2015

TRAPICHE, MARCO IMPORTANTÍSSIMO NA HISTÓRIA DA ILHA


DOCUMENTÁRIO DE ARQUIVO

http://mosqueirando.blogspot.com.br/2011/08/imagem-e-o-tempo-o-trapiche-da-vila-2.html

sexta-feira, 16 de abril de 2010

NA ROTA DA HISTÓRIA: O TRAPICHE DA VILA

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O TRAPICHE DA VILA
De suma importância, quando a ilha era ligada a Belém exclusivamente por via fluvial, o Trapiche da Vila do Mosqueiro data do século XIX, antes mesmo de o “Gaivota”, primeiro barco a vapor da linha regular, fazer o transporte de passageiros. Sabe-se, por exemplo, que, em 1891, acontecia uma demorada reforma do velho trapiche, conforme notícia publicada em edição do jornal da época “O Democrata”.
Aliás, quando europeus e americanos, no final daquele século, descobriram a ilha como balneário aprazível, recanto e encanto para o repouso de fim-de-semana, as viagens eram feitas em pequenos barcos. Belenenses bem aquinhoados e comerciantes portugueses, libaneses e hebraicos aprovaram a ideia e acabaram construindo imponentes casarões na orla praiana, onde surgiriam trapiches particulares, marcando alguns um lugar na história, como o da família de Arthur Pires Teixeira (Porto Arthur, hoje nome da praia) e o da família de José Franco (Porto Franco, que passou a designar a vivenda localizada na praia do Chapéu Virado).
Certo é que, no dia 06 de setembro de 1908, inaugurava-se um novo trapiche em armação de ferro e pista de madeira, tendo na extremidade uma coberta em estilo arquitetônico francês. Posteriormente, outras reformas ocorreram, mas o projeto de um ancoradouro em cimento armado não saiu do papel, restando algumas pilastras tubulares abandonadas à ação implacável do tempo.
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O Trapiche da Vila em 1908 (Fonte: A.Meira Filho
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O Trapiche da Vila no início do século XX (Fonte: Família Mathias)
Por décadas, nesse primeiro portal da ilha-paraíso, atracaram navios muitas vezes apinhados de gente ávida por gozar as delícias de uma terra ainda selvagem e misteriosa. Assim, além do “Gaivota”, aportaram “Mosqueiro” e “Soure” (navios de uma empresa de alemães, em 1915), o “Valparaíso”(da firma do Sr. Alberto Engelhard), o “Almirante Alexandrino” (navio da empresa Port of Pará, o qual foi pilotado pelo Comandante Ernesto Dias, famoso por suas manobras precisas e seguras) e o saudoso “Presidente Vargas” (navio fabricado na Holanda, especialmente para a linha Belém-Mosqueiro, sempre pilotado pelo Comandante Hosana Pacheco; viajou de 1958 a 1972, quando inexplicavelmente afundou em frente à cidade de Soure, no Marajó).
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O famoso vapor “Almirante Alexandrino” (Fonte: A. Meira Filho)
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O saudoso navio “Presidente Vargas”, o cisne branco do rio Pará (Fonte: A. Meira Filho)
Naquele tempo, era moda esperar a chegada do navio, o que geralmente acontecia às seis da tarde, e receber os passageiros ruidosamente, com palmas, assovios, gritaria e vaias estrondosas. O interessante é que muitos vaiavam sem saber exatamente o porquê. O importante era seguir quem começou. Ai do primeiro passageiro que, ao subir a rampa, pisasse no marco de forma redonda, ali localizado e encoberto, hoje, pelo asfalto! Xingamentos não faltavam para o desavisado. Não sei o significado do tal marco, mas, segundo dizem, representa o ponto da maior maré que já atingiu a ilha. E a rampa do trapiche era, na época, o ponto obrigatório para a moçada e, enquanto aguardavam o navio, alguns paqueravam e outros jogavam futebol nas areias da praia (o “beach soccer” não foi novidade por aqui).
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“Chatinha” dos SNAPP que fez várias viagens para a ilha (Fonte: A. Meira Filho).
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Navio “Lobo d’Almada”, navio substituto do “Presidente Vargas” (Fonte: A. M. Filho)
Após o navio atracar, tudo era animação e muito colorido, no vai-e-vem dos carregadores de bagagens e seus carrinhos-de-mão identificados com chapas numeradas; no corre-corre dos passageiros buscando os melhores lugares nos autolotações; na disputa do inigualável tacacá da Dona Raimundona, senhora gorda e muito simpática; na movimentação das bonitas garotas e senhoras ostentando roupas da moda, chapéus de palha, tamancos (que, na Vila, eram produzidos pelo Seu Cesário e pelo Espanha) e varetas bordadas; na música gostosa do Rauland-Mansour tocada no Praia-Bar, convidando à dança e ao bate-papo com os amigos, sempre regado à cerveja bem geladinha; e até mesmo na repressão da polícia aos jogadores de “beach soccer” que, sorrateiramente, se posicionavam sob o trapiche para espiar, através das frestas, as calcinhas (ou seriam calções?) das mulheres. Enfim, era um caos festivo e gostoso: recepção calorosa nos risos, sorrisos, apertos de mão e abraços efusivos; bagagens que se avolumavam aos montes causando tropeços; mães visivelmente preocupadas com os filhos menores, pássaros antes cativos e agora soltos no meio da multidão; pregões aos berros dos vendedores de jornais, paçoca de gergelim, pirulitos embandeirados e sorvetes de raspa-raspa. Mas a festa acabou.
Depois do “Presidente Vargas”, o cisne branco das águas do rio Pará, que desapareceu tragicamente como o seu patrono, e anos de paralisação, a linha fluvial ressurgiu no governo do prefeito Hélio Gueiros e foi novamente desativada no segundo mandato do prefeito Edimilson Rodrigues, com a alegação de prejuízo financeiro. O prefeito Duciomar Costa até que tentou resgatar essa tradição da ilha, reativando a linha e inaugurando o barco de classe turística “Antônio Lemos”, com capacidade para 400 passageiros. Hoje, entretanto, povo e turistas continuam “a ver navios” passando ao largo. É bom lembrar que, mesmo no tempo dos réis e dos tostões, a navegação para o Mosqueiro sempre foi subsidiada. O Centenário Trapiche da Vila, no decorrer dos anos, diminuiu de tamanho e mudou de linha (agora faz curva). No entanto, para sua conservação, necessita sempre do bom senso do povo e da atenção das autoridades, por ser um patrimônio histórico da mais alta relevância.
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O Trapiche Centenário. Ao fundo, Tatuoca e Cotijuba (Foto: Gerlei Agrassar).
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O primeiro portal da ilha-paraíso (Foto: C. S. Wanzeller) 

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011


A IMAGEM E O TEMPO: O TRAPICHE DA VILA (2)



Construído pelos ingleses no início do século XX, o TRAPICHE DA VILA DO MOSQUEIRO foi inaugurado no dia 06 de setembro de 1908 e, sem dúvida, é um marco importantíssimo na história da ilha, pois, durante décadas, foi o único portal para o turismo nas praias mosqueirenses. Reformado pela Prefeitura Municipal de Belém, continua firme em sua vida centenária.
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O TRAPICHE DA VILA NA DÉCADA DE 1970 (Foto cedida pela Srª Irene)
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O TRAPICHE DA VILA EM AGOSTO DE 2011 (FOTO: WANZELLER)
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O TRAPICHE DA VILA em agosto de 2011 (FOTO: WANZELLER)
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O TRAPICHE DA VILA na década de 1940 (Foto cedida p/Família Mathias)
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O TRAPICHE DA VILA em agosto de 2011 (FOTO: WANZELLER)




mosqueirosustentável.blogspot.com

                  mosqueirese.blogspot.com
























  

quinta-feira, 16 de abril de 2015

CENTENÁRIO DE MOSQUEIRO

TERÇA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2010


MOSQUEIRO: ONDE O TEMPO NÃO PASSOU - REVISTA VER-O-PARÁ


Fonte:
Revista
Ver-o-Pará Especial
Jul/1995
Agência VER Editora
Publicação da Agência Ver Editora Ltda
Fone: (091) 3222-9802 - Belém - PA


Fonte:
Revista
Ver-o-Pará Especial
Jul/1995
Agência VER Editora

Publicação da Agência Ver Editora Ltda
Fone: (091) 3222-9802 - Belém - PA

CAPA DA REVISTA VER-O-PARÁ ESPECIAL JUL/1995



Capa da revista
Ver-o-Pará Especial
Jul/1995
Agência VER Editora

Capa: A modelo Pérola Gualberto
Fotografada por Geraldo Ramos

A única revista publicada em homenagem
ao Centenário de Mosqueiro

Publicação da Agência Ver Editora Ltda
Fone: (091) 3222-9802 - Belém - PA

MOSQUEIRO CENTENÁRIO